Um Reverendo e suas Histórias

Alberlando, Reverendo Lau, skatista, Pai de Familia, Amigo, Galego, Mano, Guarda, são várias definições e historias, dessa figura ilustre do Mundo do Skate. Quem o conhece sabe que além de andar bem de skate e ter um linguajar nada convencional, ele tem o dom da escrita e faz bom uso dela, pode ser em textos filosóficos, poemas, emails e até sobre fofocas do meio do skate.

Vejam as fotos, assistam ao vídeo e principalmente leiam a carta escrita por ele e publicada no extinto site sk8PE.com.br feito por Papillon nos anos 90, vocês podem tirar suas próprias conclusões sobre Alberlando Lúcio “o Lau”.

Carta ao Esqueite

Olá sk8board, aqui é Lau que lhe escreve. Imagine só, fui solicitado por Henrique a redigir sobre você, Esqueite. Contudo, resolvi dialogar com o próprio fazendo uso de perguntas, provocações e coisas e tais. E se, porventura, ficar enfurecido, skate, com minhas indagações e posições no que se refere à opinião, não estarei nem aí, pois você é inanimado, sem vida assim sendo não sabe ler; mas mesmo assim lhe escrevo.

Hoje, você é assunto em pauta e pode ter certeza que não irei ovacioná-lo. Tentarei ser imparcial, como se fosse possível, para ser justo contigo, porém se não for... Não me lamentarei.

Ouça-me (eu sei não me escuta) o que é incompreensível para este que lhe escreve, skate, é a sua capacidade de envolver as pessoas pensantes já que não faz uso desse mecanismo fascinante, o pensar. Você, board, como eles o chamam, funciona como uma balança com dois pesos e duas medidas; arranca pessoas do anonimato e ascende no nicho em que vive ou mostra a vereda do lago de fogo, como fala os crentes. É do antagonismo representante mor; socializa uns; ridiculariza outros. Afinal, quais objetivos para com a humanidade? Será que você é o “príncipe” de Maquiavel ou simplesmente, a bondade de Gnadhi? Oh esqueite insensível! Nem sei o porquê da realização dessas perguntas, pois, não vais responder mesmo.

Estou lhe tratando na segunda pessoa do singular, entretanto, não é pessoa, mas pode ser plural, esqueite. Cada indivíduo que se torna sua vítima tem comportamento diversificado e até mesmo, padronizado por seus pseudo-seguidores, talvez nem tão falsos.

Abrisse minha mente, já fui servo e também escravo. Hoje sou controlado, mas volta e meia, tenho recaída e lhe levo a passear. Deixarei uma pergunta a você: Qual poderia ser a sua definição? Como sou bobo! Não irá se revelar.

Alberlando (Lau)

A evolução da espécie

Lau skatista desde os Anos 80

Skate nos anos 90