quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Festa de aniversário da Click Skateshop

 Existe uma galerinha no skate pernambucano, que sempre fez questão de colocar a diversão a frente de todos os projetos em que se envolvem, seja campeonatos, tour, shows, sessões. Agora imagina se esta turma iria deixar passar o aniversário de um ano da Click Skateshop, claro que não.  A festa da Click aconteceu no ultimo domingo, dentro de um clube privado e foi uma verdadeira reunião de amigos (apesar de alguns terem levado falta), com direito a churrasco, cerveja, futebol, dominó e muito skate, pois a sessão rolou na quadra com alguns obstáculos e na piscina também (Diga-se de passagem, cheia d’agua).
Como disse na festa Carlos Luiz, um dos proprietários da Click Skateshop: Talvez nem existisse loja, se não fosse essa cambada de amigos “safados” sempre juntos. O Picos e Pistas ainda acrescenta, “alguns skatistas sabem organizar campeonatos, a gente sabe fazer festas.”
Parabéns Click Skateshop, que venha muitos anos de vendas, skate e amigos !!!

Tonho mostrando como foi a festa - Skate e Futebol andaram juntos

Fofocas a mil

Henrique HC foi o primeiro a dropar na piscina

Com o Picos e Pistas juntos DEU ERRADO

O churrasqueiro era Cego, literalmente 

Só menino bom

Branco - Backside Grind

Fibo - Frontside Grind

Gabriel - Ollie Backside

Do pescoço pra baixo é canela.

A regra era fácil, pegou na bola é bicuda no gol

Futebol... Júlio Gordo foi revelação 

Riscadinho improvisando no Drop

Jamerson abalando na piscina... Vai cisne bêbado 

Branco mostrando o significa peitada violenta

Pense numa duplinha

Branco tentando um Grind

Danilo garça 

Tonho - Backside Tailslide

Tonho - Backside Nosegrind

Lau - Nollie Frontside Tailslide

Lau representou os Masters - Bs Crooked

Tonho - Ollie

Carlinhos - Fakie Ollie

Fibo e Risca meteram até buchuda no jogo

Solta o rabo do cachorro Jamerson, ele não gosta (O dono também)

Galera reunida, diversão garantida

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

JOÃO NETO, O DOUTOR POR SKATE

O Picos e Pistas se rende em gratidão a João Neto pela personalidade e significante contribuição, mesmo sem alarde, ao Esqueite pernambucano. Não só brilhou por ter um Esqueite vanguardista e lúcido, mas também pelas boas ações, vejamos: ele foi proprietário de marca (SEXY SKATEBOARDS), patrocinador de atletas, dono de skatepark (Finalmente skatepark), ajudou a muitos sem distinção, promoveu singulares viagens para campeonatos dentro e fora do Estado. Isso tudo movido pelo amor devotado ao “Carrinho”. Para além do Esqueite, João Neto se enveredou pela música (foi vocalista da banda The Playboys), pelo jornalismo, pela filosofia (onde se tornou Doutor pela USP), educação (professor da UNICAP), idealizador e realizador do Rock na Tamarineira (festival de música realizado no hospital psiquiátrico da Tamarineira), entre outros seguimentos, tudo realizado com autoridade. Sem mais delongas, para vocês João Evangelista Neto:

Há filosofia no Esqueite, João, parafraseando o artista: é possível filosofar em esqueitês ?
JN- É possível filosofar sobre tudo! Pensar filosoficamente sobre tudo. Eu vou te falar uma coisa muito curiosa. De certa forma, o skate me estimulou para reflexão filosófica. Eu venho de uma classe média bem tradicional e você sabe que a classe média brasileira vive num mundinho muito fechado. O skate me fez ir pras ruas, levou-me a relacionar-me com pessoas de outras classes sócias etc. Com o skate eu tive contato com uma realidade que, provavelmente, eu não vivenciaria se eu não andasse de skate. Se eu não tivesse passado pelo skate, é bem provável que eu tivesse ficado muito restrito aos preconceitos da classe média e, por isso, tivesse a cabeça muito fechada à reflexão. Além disso, andar de skate te obriga a ver o mundo de uma maneira diferente. O street te obriga a olhar as coisas a partir de outra perspectiva, a reinterpretar o mundo. O olhar do skatista sobre o urbano é totalmente diferente das pessoas comuns. O skatista, a todo o momento, dá um novo significado à paisagem da cidade. Um banco de praça, por exemplo, deixa de ser um simples banco de praça e se transforma num obstáculo aberto para uma infinidade de manobras. O corrimão, no mesmo sentido, ganha outro significado completamente diferente do usual. O skatista cria e vive em "outra cidade", quer dizer, ele reinterpreta o urbano de uma maneira completamente diferente. É um exercício de criatividade. Isso, sem dúvida alguma, é um estimulo à filosofia e também à arte.

 Como o Esqueite chegou até você?
JN- O skate chegou a mim no final dos anos oitenta. Foi uma época em que o skate estava muito na moda. Era um momento parecido com o que ocorre hoje em dia com essa popularidade dos longboards e dos skates retrôs. Todo mundo tinha skate. Era bacana ter um skate. Eu, entretanto, fiquei meio de fora. Não tinha skate. Queria muito um skate, mas minha família não estava de acordo. Achava perigoso etc. Nessa época, eu tinha entre 13 e 14 anos e morava do lado da Drops (loja) em Boa Viagem, onde tinha um half pipe muito maluco. Era de madeira e fibra de vidro. Eu ia prá lá e ficava vendo os caras andando (Lobinho, Lobão, já andava nesse half). Ficava sonhando em ter um skate e fazia manobras imaginárias sem skate. Ficava pulando a mesa de centro da casa da minha avó, fingindo que estava dando uns boneless. Cheguei a quebrar um jarro fazendo um invert com um skate imaginário. Minha avó não conseguia entender aquelas macaquices e dizia que eu estava com o diabo no couro. Era muita energia necessitando ser liberada. Minha vontade de andar de skate era tão grande que alguma força oculta fez como que eu fosse sorteado num concurso do Nescau. Ganhei um vale-brinde de um bodyboard e troquei por um skate. Meu primeiro skate foi, portanto, uma espécie de autopatrocínio do acaso. Foi um negócio meio fatalista. Com esse skate, comecei a andar no Pina, no Rodão. Cresci andando de skate lá no Pina. Na época, as minhas referências eram Benone e Negão que já andavam bem.

Quais foram suas influências no “Carrinho que Vicia”?
JN- Como disse, as primeira influências foram os caras do Pina que andavam no Rodão no final dos anos 80. Além de Benone e Negão, havia Marcelo Galego que morava em Brasília Teimosa. Marcelo foi o primeiro cara que eu vi batendo um ollie. Acho que, hoje, ele está trabalhando com tatuagem. Depois, minhas referências passaram a ser a galera do Ibura. Lembro-me de Lula, Caverna, Micróbio e Lobinho que andavam na mini-ramp de Boa Viagem. Mais tarde, quando eu ia andar escondido da família nos Correios da Avenida Guararapes, vi Marcelo Agra. Quanto aos gringos, a principal influência foi Frankie Hill que aparecia no vídeo Eight pulando umas escadas gigantes e se jogando em corrimãos enormes. Eu ficava imitando o melon dele. Me transformei numa espécie de especialista dessa manobra.

Você se sagrou campeão em João Pessoa. Qual o ano e como se sucedeu?
JN- Foi no início de 95. Na verdade, foi uma etapa do circuito nordestino amador. Eram apenas duas categorias, iniciante e amador. Eu tinha uns 18 anos e corria de amador. Nunca tinha ganhado um campeonato, neste dia eu ganhei, foi massa. Tinha gente boa participando. Uns caras que, depois, se tornaram profissionais, Batman e Formiga, por exemplo. Estava inspirado naquele dia, não errava nenhuma manobra. Fiz uma linha toda de flips e não errava, não sei que porra era. Flip switch, de back, de front, to fakie. Lembro que desci um palco de um metro em meio também de flip. Coisa que era bem difícil para aquela época. Na verdade, ganhei poucos campeonatos, mas esse marcou. Acho que foi uma das primeiras vezes que um pernambucano ganhava uma etapa do nordestino. Acho que foi a segunda vez na história. Se eu não me engano, Adriano Caldas já tinha ganhado uma etapa em Aracajú antes de mim.

Qual o momento em que João viveu o Esqueite com mais intensidade?
JN- Foi nos meados dos anos noventa. Eu andava direto, todos os dias. Tentava dar as manobras mais novas. Estava com um bom nível. Na época, passou pela cabeça passar pra profissional. Hoje, vejo que eu tinha muita dedicação e algum talento, mas não o talento necessário para me tornar profissional. Na realidade, faltava algo mais. Além disso, também faltavam outras coisas: pistas, mais apoio etc. Era muito improviso. A maioria dos skatistas da minha geração chegava perto, mas não conseguia passar para profissional. Além da falta de condições materiais, havia muita irresponsabilidade e inocência. A gente torcia o pé, melhorava um pouquinho e tome skate pra cima. Não tinha ninguém pra nos orientar. Olhando para trás e pensando melhor, acho que poderíamos ter ido mais longe se as coisas tivessem sido mais favoráveis. De qualquer maneira, acho que a gente desbravou muita coisa. Eu sei que hoje ainda há problemas, mas, antigamente, as coisas eram muito mais difíceis. Não havia pistas, os patrocínios eram escassos e a sociedade era muito mais preconceituosa em relação ao skatista.

Administração, economia, relações públicas, jornalismo, filosofia ou esqueiteologia?
JN- Filosofia e Skateologia! Meu primeiro curso foi administração na UFPE. Eu entrei pra ninguém encher o meu saco. Queria era andar de skate. No colégio, nunca reprovava para não me cortarem o skate. Passei no vestibular pelas mesmas razões. A escolha do curso foi administração. Teria de ser um curso aceito pela "nossa" classe média e que eu conseguisse passar. Quando entrei, nem frequentava direito. Não cheguei a me formar. Depois de uma longa jornada (também cursei economia por um tempo), mudei de curso e me formei em jornalismo. Cheguei também a atuar na profissão. Trabalhei na Tv Tribuna e no Jornal do Comércio. Mas foi só em Filosofia que estudei com afinco, pois filosofia foi minha terceira paixão (depois do skate e do rock). Na minha época, eu era o maior CDF do curso de filosofia da UFPE. Tirava as melhores notas. Depois de me formar, veio o mestrado e o doutorado também em filosofia. Moral da história: 1) encontre uma coisa que te dê paixão e se dedique; 2) estude, pois, com disciplina, é possível conciliar skate e estudo. 

Vocalista e principal compositor da The Playboy, jornalista, filósofo, conferencista e professor, criador do Rock na Tamarineira. O Esqueite contribuiu para essa distinta formação?
JN- Contribuiu bastante. Sobretudo para a música. Meu gosto musical estava muito atrelado ao skate. Escutava muito Punk rock, Hardcore e RAP. Depois vieram as outras correntes do rock, assim como a própria MPB. Mas foi, sobretudo, o Punk que me levou a formar uma banda de rock. Aquela ideia fundamental do Punk, o "faça você mesmo", me autorizou a cantar mesmo sem saber cantar. Além disso, posso dizer que a musica que me veio pelo skate ajudou a abrir minha cabeça. Se não fosse ela eu seria, provavelmente, dominado pelos padrões da classe média. Minha visão de mundo passou a ser mais crítica. Passei a questionar os padrões sociais, as normas etc. Quanto a minha experiência na sala de aula na Unicap, passei por algumas situações engraçadas. Tive um aluno skatista, Bruno. Os nossos diálogos eram muito surreais. Ele me chama de "senhor" (por mais que eu diga pra não me chamar). Me perguntava, por exemplo: "o senhor dava kickflip"? É um negocio muito doido.

E o rock na Tamarineira?
JN - Para quem não conhece, o Rock na Tamarineira é um festival que realizo com a The Playboys no hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, a Tamarineira. Na verdade, outro elemento importante de minha vivência me levou a idealizar o festival. Eu convivo com um parente muito próximo que sofre de esquizofrenia. Essa vivência me levou a tentar mostrar para sociedade que o portador de distúrbio psiquiátrico não é inútil e nem, necessariamente, perigoso. A ideia do festival era quebrar os preconceitos acerca da loucura. Eu queria levar a galera de fora do hospital, os "normais", para dentro do hospital psiquiátrico e pretendia, com isso, promover uma interação entre eles e os pacientes. A intenção era desmitificar o estigma do "louco". Eu sempre digo que o Rock na Tamarineira é muito mais pra tratar a galera de fora do hospital do que a galera de dentro. Eu realizo este festival desde 2002. No momento, está meio difícil para fazer uma nova edição, mas, mesmo assim, talvez aconteça um no final do ano. Acho que o Rock na tamarineira, além do papel social, também tem uma importância cultural, pois a gente abriu espaço para muita banda que não tinha onde tocar. Inclusive, a própria The Playboys.

A Finalmente Skatepark e a loja Sexy Skateboard foram suas crias, soma-se a isso suas ações filantrópicas. Por que trabalhar em prol do Esqueite?
JN- Hoje eu tenho dúvida em relação a essas empreitadas. Talvez os negócios teriam dado mais certo se houvesse uma melhor administração. Penso que faltou mais seriedade. Foi muito romantismo. Acho que a pista e a loja teriam tido uma vida mais longa, se a gente tivesse sido mais profissional. De qualquer maneira, eu acho que valeu muito à pena. Organizei alguns campeonatos, patrocinei uma galera. Penso que dei alguma coisa ao skate. Eu olhava a galera começando e me enxergava. É um negócio que Raul Seixas explica com aquela frase: “o meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar”. Na verdade, não sei se eu era tão bonzinho como você está dizendo.

Logo cedo você começou a viajar para campeonatos de Esqueite, cidades, outros estados e até na gringa. Conte-nos uma estória que lhe marcou nessa longa caminhada?
JN- Houve um campeonato que eu corri na Califórnia. Não fui bem e tal, mas foi muito divertido. A pista era de madeira e ficava em uma escola de nome Balboa High School. Era um campeonato amador que teve a demo de Frank Hirata. Fiz uma volta razoável, mas não passei pra final. Na verdade eu "comi a corda" do locutor que aos berros dizia: "Jonh Nero"(sic) from Brazil e pá, pá e pá. Porra, fui pular um negócio lá, levei uma vaca no meio da linha. O cara que se deu bem foi Tony Cox. Acho que, hoje, ele é profissional. Não é? Ele dava uns flips melons num fun box, no mesmo lugar que eu estava dando flip indy, só que ele acertava sempre e acertou na linha (risos).

Discussão entre você e Capacete: a essência do Esqueite. A “Tábua Com Rodas” tem essência? 
JN-Porra! Isso é uma questão filosófica mesmo! Tu vai colocar isso mesmo na entrevista? Na verdade, acho, que não só o skate, mas que em nada existe essência. Aliás, penso que a essência não é uma categoria metafísica, mas, se é que ainda podemos falar em essência, teríamos de pensá-la como uma categoria histórica. Com o skate não é diferente. Ele não tem uma essência fixa, finita e determinada. O skate se reinventa sempre. Inclusive, é por não ter essência que o skate se mantém vivo. A geração atual, de alguma forma, negou os valores da geração anterior. As manobras são outras, as roupas são outras, a atitude é outra. Enfim, ao quebrar os padrões do próprio skate, o skate se reinventa a cada momento. É por isso que eu não acho legal, por exemplo, a galera mais antiga falar mal da expressão da galera mais nova. Tu vai mesmo colocar isso na entrevista? Vai parecer um texto de filosofia! 

 

Como amadureceu a idéia de se torna profissional do Esqueite, mesmo para correr apenas um campeonato?
JN- Essa história foi um pouco traumatizante, Velho. Foi um campeonato profissional que iria rolar em Porto de Galinhas em 2003, mas que não aconteceu por conta da chuva. Até hoje, eu sou meio arretado com essa história. Eu me decepcionei um pouco. Já que não deu para fazer uma carreira profissional, pensei em participar desse campeonato profissional para me despedir das competições. Queira fazer o meu último campeonato como profissional. Passei um mês treinando na pista de Porto de Galinhas e, no dia... não houve. Choveu e cancelaram. Foi uma pequena decepção que eu tive na vida, porém, passou. Isso, na verdade, é besteira. Na época, em nem estava na minha melhor fase no skate. Eu andei melhor no meio da década de 1990.

Comente a atualidade do esqueite?
JN- Rapaz, eu não sou a pessoa mais indicada para falar do skate de hoje em dia. Não estou totalmente afastado, mas não estou atualizado. Contudo, a impressão que eu tenho é a seguinte: o skate voltou à moda. Estamos no parque da Jaqueira. Passei ali e vi uma porrada de meninos classe média alta com skate. Muita gente andando de longboard. Então, me parece que o skate está muito mais popular agora. Eu, particularmente, vejo isso como uma moda. Claro que quem gosta vai continuar. Mas depois que o longboard e o skate retrô saírem da moda, a maioria da galera vai passar, por exemplo, ao ioiô, ou algo parecido. Contudo, a cada onda dessas, o skate vai, bem ou mal, se fortalecendo. Alguém sempre fica, seja no long, no street etc. Aqui no Recife, sei que atualmente há umas novas lojas, a Hell e a Click, que são engajadas. Tem a marca Sugestive que também está empenhada. Apoiam e patrocinam o skate. Isso é importantíssimo. Também é importante que a galera só compre marcas e em lojas que apoiem o esporte. Na minha época, era a Curinga Skate Rock. Aproveito, aqui, para agradecer a Marlio e Tânia. Quanto ao nível da galera, vi uns vídeos na internet e achei que tá muito alto. É impressionante ver essa galera nova andando. Tem manobra que eu pensava que só seria possível no video game. A galera entra em corrimão com manobras de flip o tempo todo.

Agora, para encerrar, dê um ollie de liberdade pra nós.
JN- O Skate, durante muito tempo, foi a razão da minha vida. Hoje ando muito pouco, mas ainda penso muito como skatista. Minha visão de mundo ainda tem muito de skate. Ainda sou skatista e serei skatista até morrer, mesmo quando eu não andar mais de skate. Por fim, agradeço a essa turma toda que andou comigo. Lau, Capacete, Saulo, Henrique (em memória), Marconi. Não vou lembrar de todo mundo. Cabeção de Aldeia, Maury do freestyle, Neném, Antônio Baiano, Magui, Jubileu, Mazinho, Felipe Cabeludo, Dinho, Tonico e Roberto, o pessoal do Ibura, que já citei. O pessoal de Casa Forte/Casa Amarela (Cegueta, Ricardinho, Anderson Negão, Guga, Henrique HC...), Patrício, obviamente. Lobinho, Marcelo Agra, Adriano Caldas, Og de Sousa. O pessoal do Rodão do Pina. Guila o "Grande Búfalo Branco", é claro. Porra, eu vou esquecer de alguém. Essa turma toda foi muito importante na minha vida.

Circuito Nordestino Amador 1995 "Fiz uma linha toda de flips e não errava, não sei que porra era. Flip switch, de back, de front, to fakie. Lembro que desci um palco de um metro em meio também de flip. "

Finalmente Skatepark 1997 "Foi muito romantismo. Acho que a pista e a loja teriam tido uma vida mais longa, se a gente tivesse sido mais profissional."


Sequência de Big Flip - 1997

Ollie Melon - Campeonato em Maranguape/Paulista 1998


Frontside Flip no Campeonato realizado por Patrício na Praça Nova Euterpe em Caruaru nos anos 90 


Smith Grind e Backside Rockslide na antiga pista de Cuscuz no Clube Português 1999


"O Rock na Tamarineira é um festival que realizo com a The Playboys no hospital psiquiátrico Ulisses Pernambucano, a Tamarineira" - Foto publicada no Jornal Folha de Pernambuco em Agosto de 2005 

Wallride Feeble Grind 1999

Melon na Mini-ramp de Boa Viagem 2001

 Junto com os amigos Baiano e Neném em BV

Flip despencando do palco do Núcleo de Esportes da UFPE - 2000 

Flip Indy e Frontside Melon - 1999

Backside Wallride - 2000


"Também é importante que a galera só compre marcas e em lojas que apoiem o esporte. Na minha época, era a Curinga Skate Rock. Aproveito, aqui, para agradecer a Marlio e Tânia." 

Estampando a foto do Cartaz do 3º Pop Skate Rock em 1999

Noseslide e Rcckslide na Estação...2000

Antiga Sexy Skateshop, junto com os amigos Nuno, Sidarta e Magui, que também era patrocinado e funcionário da loja.


Marca Sexy Skateboards e suas polemicas artes.


"Ficava sonhando em ter um skate e fazia manobras imaginárias sem skate. Ficava pulando a mesa de centro da casa da minha avó, fingindo que estava dando uns boneless. Cheguei a quebrar um jarro fazendo um invert com um skate imaginário. Minha avó não conseguia entender aquelas macaquices e dizia que eu estava com o diabo no couro"

Ollie na Universidade Federal de Pernambuco em 2000


 " skatista cria e vive em "outra cidade", quer dizer, ele reinterpreta o urbano de uma maneira completamente diferente. "...Backside Rockslide na UFPE em 2000.

Big Ollie para passar sem transição o cavalete do Campeonato de Surubim. 

Em Porto de Galinhas junto com os amigos Jubileu, Guila, Cegueta e um jovem discípulo. 2003 

"Queira fazer o meu último campeonato como profissional. Passei um mês treinando na pista de Porto de Galinhas e, no dia... não houve. Choveu e cancelaram"... Fs Flip no Skateaprk de Porto de Galinhas em 2003

"Ainda sou skatista e serei skatista até morrer, mesmo quando eu não andar mais de skate"... Pressure Flip em sequencia capturada pelo amigo de longa data Patrício no Skatepark da Macaxeira (2014)"