sábado, 29 de dezembro de 2012

Vídeo do Primeiro APED Downhill Open 2012 !!!


Nos dias oito e nove de dezembro rolou nas ladeiras de Itapoama, o primeiro APED Downhill Open 2012. O Campeonato aconteceu no Mirante da Praia de Itapoama no Município do Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul de Pernambuco. Fechando o ano em grande estilo, no dia 26 deste mês foi colocado no ar, o vídeo do Campeonato, com lindas imagens dos câmeras Bruno Fish, Marcelo Delyra, Renato Spencer e André Sampaio, somado a  bela edição e direção de Fotografia de Marcelo Delyra faz do vídeo um lindo registro que merece mais que uma conferida.  Parabéns a todos envolvidos na organização do Campeonato e na realização do vídeo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

EM CLIMA DE FINAL DE ANO, PICOS E PISTAS APRESENTA: SAULO NEVES !!!


Saulo Neves Sousa Travassos, 36 anos, Este é o nome completo da testemunha ocular do Esqueite Pernambucano. Persona de inclinação várias, Saulo, simplesmente, é artista plástico, fabrica instrumentos musicais, praieiro experiente, abraça o surf nas horas vagas, moshman aposentado, projecionista de cinema itinerante, ufa, e por fim, encontra-se tatuando a “malucada” com propriedade. Na música, Ele já passou pelo Trash Metal, Punk  Rock, Hardcore e atualmente  o reggae é sua trilha sonora. Esqueitista que presenciou e viveu com intensidade várias gerações do nosso Skate, Saulo, sempre sereno e de bem a com a vida, é dono de um Skate agressivo e veloz que influenciou bastante gente. Por essa louvável e distinta bagagem, cheia de boas estórias do skate, que o Picos e Pistas se declina e reverência Saulo Neves, que assevera: “se tudo não dê certo, viro hippie”.


PP - Seja bem vindo ao Picos e Pistas. Como, onde e quando isso tudo começou, Saulo?
SN – O primeiro contato com o skate foi com o que meu pai me deu, em 1986, lá na Vila Pinheiro. Tudo começou quando Geovane botou a galera mesmo pra andar,  e Patrício sempre passava de ônibus.
PP - Há quantos anos em cima, embaixo e sempre do lado do “Carrinho”?
SN - Uma porrada de anos. Eu conto assim: desde 15 anos. Eu era guri, né.
PP - Quem influenciou seu skate?
SN – São muitos. Og de Souza, Morcegão, Ruan e Marcelo Bobeirinha. Quando Ruan e Morcegão chegavam na mini ramp de BV, paravam o tempo.
PP -  Sabemos que Você tem mosh antológicos  em shows memoráveis. Qual o mais hardcore, o que mais repercutiu?
SN – O do show do Hanagorik, no Abril Pro Rock, foi doideira. Mas o mais doido mesmo foi o de Chico Science e Nação Zumbi, em BV, que eu fui preso, rá, rá... O delegado perguntou: por que você pulou nas cabeças dos outros? Eu falei “não delegado, isso faz parte do show, isso é um mosh, só que os policiais não entenderam”, maior onda! Luciano do Valle falou e tudo mais.
PP - Sua relação com as artes é bem estreita.  É tatuagem, é instrumento musical, é talha na madeira, é música, é cinema, é criação de troféus representativos, é a “mulesta dos cachorros”. Qual das artes pulsa mais forte em Saulo Neves?
SN - Antes era talha e construção de instrumento musical. Tenho quinze instrumentos em casa. Agora cair de cabeça no projeto tattoo e vai ser para o resto da vida.  Agora só evolução, quanto mais aprendendo, melhor; é uma Arte. Desde que eu trabalhei nas lojas de Skate sempre tinha um tatuador, então eu convivia, né. Poucas pessoas sabiam que eu desenhava.
PP - Escolha apenas um “Pico” para o Picos e Pistas. Veja as sugestões: “Correios”, Boa Viagem ou Rua da Aurora.
SN – Um “pico” só é foda, Véi. Nos “Correios” eu aprendi coisa pra carai, vir o que era o skate. Josa dando os ollão e Marcelo Agra andando. E em Boa Viagem aprendi muito coisa, mini ramp e muito street, street; em BV começou a surgi as rampas ai a galera começou a deserdar os “Correios”, invadiram Boa Viagem.
PP - Como era sua relação com os garotos do skate de Boa Viagem?
SN – Eles tinham medo de mim e de Geovane, no começo. Era eu e Henrique os mais velhos, né. Eu que colei com eles, era muita doidera lá em Boa Viagem.
PP – Perguntinha do Faustão. Saudades de Henrique Brayner, Saulo?   
SN – Claro né, Véi! O cara era Brother da gente. Andava eu e ele juntos, né. Altas seasons.
PP - Doações de peças de skate,   guarida aos desabrigados, alimentação aos famintos. Por que ajudar esses “abençoados” skatistas?
SN – Era o movimento né, Veí. Eu viajava pra correr campeonato com Adriano, ele viajava mais do que eu, sempre tinha lugar pra nós. Aí vinha “neguinho” de fora, a galera de Belém, a galera do Amazônia; muita gente botei lá em casa, Natal, João Pessoa. Meu Irmão, você não sabe como conheci Kabecinha (de Natal), Brother. Eu tava com a namorada, no prédio dela, na av. Conselheiro Aguiar, isso uma hora da manhã, agente namorando e eu de costa pra rua. Ela tava virada pra rua e disse, “oxi, um skatista passando ali!”. Quando olhei um doido grandão passando, eu digo oxi, para aê, Véi. Corri, abrir o portão e fui ao encontro dele. Perguntei tais indo pra onde, anda de skate é? Aí ele falou “estou atrás de um cara aqui que anda e o nome dele é Saulo. Meu Irmão, eu falei é mesmo é!? Kabecinha disse “é a galera disse que eu viesse atrás dele pra arrumar hospedagem”. Eu olhei pra “Doida” assim... Sou eu, “Doido”, Saulo. O “Bicho” nem acreditou.
PP – Eita Saulo, aponte um skatista, de nosso estado, como o melhor de todos os tempos?
SN – É foda de se responder!!! Tem que dividir. Aconteceram três décadas, né. Agra e Morcegão enchiam olhos. Pra os 2000, pernambucano foi Adriano Caldas. E agora é Vitor Bob. Desses atuais aí tudinho, Bob é o mais técnico e o mais punk, Véi.
PP - Qual foi a melhor fase de Saulo em cima do “Carrinho Viciante”?
SN - Foi em Boa Viagem, lá.
PP - Você é o Speed Racer, Schumacher e Usain Bolt do Skate agora, é?
SN – Rá, rá, nada! Foi dois campeonatos que eu corri aí. Mas não vou correr mais não, oh, machuquei a perna. Fui eu que confeccionei os troféus do evento.
PP -  E esse cenário atual do Skate pernambucano?
SN – Tá do caralho. Acho que não pode parar, não. Quanto mais eventos melhor. A galera criticou aí, que eu to ligado.  Os campeonatos que a 3OP faz é irado, Velho. É um melhor que o outro. Só quem ganha é o skate.
PP - Para finalizar, deixa um aviso para os iniciantes não desandarem no skate e nem na vida.
SN – Andar de skate e ficar distante das drogas. Pode ser bom e divertido, mas estraga com a capacidade do cara né, Velho. E o crack tá arrombando tudo, tem que se ligar e ficar de fora.


Skatepark localizado ao lado de um Parque Aquático na Bahia, começo dos ano 90 

Backside Ollie ao lado do amigo Lau 

O Street em Boa Viagem foram marcantes  


Backside Noseslide no banco da pracinha de BV 

Backside na Pracinha de BV 


Boneless durante sua volta no campeonato  do Centro Recreativo Ignês Andreazza, metade dos anos 90 


Kick Flip 360 e Backside Noseslide durante o Campeonato na Praça Euterpe em Caruaru, metade dos anos 90 


Saulo e os amigos de longa data na Aurora 


Além de fabricar os instrumentos, Saulo também os toca, apresentação no Pátio de São Pedro 


Na mini-ramp da Curinga localizada dentro do Extinto Mercado Pop, Saulo voava alto e parecia que estava dando uma demo 



Graças a Akira Matsui, Saulo e a Mini-ramp de BV foram parar na contracapa de um livro de 8ª série no Japão


Ao lado dos amigos Akira Matsui e Adriano Caldas 

Com os amigos na Aurora, Franja e Anderson Negão 


Em suas viagens a trabalho, nunca esquecia de levar o skate e conhecer novos picos 

No trabalho como Projetista do Cinema itinerante conheceu várias cidade do interior do Brasil  


Voando nas transições do recém inaugurado skatepark de Porto de Galinhas 

Só sangue bom no Skatepark da Caxangá


Saulo dominava como ninguém as transições da Mini-ramp de BV  


Matéria do Jornal Folha de Pernambuco em 1999 

Primeiro Push Race Recife 

Segundo Push Race Recife 


Pódio na Cateforia Master do Push Race


Saulo desenrolado com carrinhos e carrões  


A Mini-ramp de Boa Viagem foi, é e sempre será a segunda casa de Saulo 

Com os amigos durante a festa do Go Skate Day Recife 2011 



Pedimos pra o Saulo fazer uma foto novinha para a matéria e o cara nem pensou duas vezes, Ollão na escadaria do Parque do Carmo em Olinda


Fotos: Antonio Baiano, acervo Patricio (skatemaster), Acervo pessoal Saulo Neves, acervo Henrique (Picos e Pistas) 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

CONskate 2012 (confraternização Skateboard)... A última grande festa do ano !!!

Cada vez mais a CONskate se mostra como o reflexo do ano no skate Pernambucano, como 2012 foi um dos mais produtivos que já se teve noticia aqui no Estado, com eventos e campeonatos de skate para todos os gostos, a CONskate 2012 também foi a maior de todas, desde sua criação.
A festa de confraternização deste ano contou com bandas de Hardcore e as já tradicionais rodas de Pogo/Fogo, uma batalha de B.boys (Garotos Bêbados) engraçadíssima, MC’s  e  grupos de Rap mostrando o verdadeiro Hip Hop nordestino. Agora o público da CON é um caso a parte, ele realmente participa da festa, tem skatista que parece esperar o ano todo pra se soltar ali, e quando eu falo se soltar, falo em andar de skate, dançar, beber, sorrir, beijar e demonstrar todo seu carinho aos amigos que ali estão.  Além de música, teve homenagem aos fotógrafos Pernambucanos e Canja de Pé de Galinha,  este ano teve o lado solidário do skate, o público doou brinquedos que foram entregues as crianças da Crechê Nossa Senhora de Lourdes, localizada em Apipucos , cada brinquedo doado dava direito a um bilhete para participar do sorteio de brindes também doados pelas marcas de skate locais, isso sim é atitude skateboard.
O ano de 2012 vai ficar gravado na memória de muita gente, pois foi o ano do skate em Pernambuco, com um grandioso Go skate Day, competições de diversas modalidades, inauguração e surgimento de novas lojas e marcas que somaram ainda mais ao mercado. Mas não podemos esquecer da união, pois foi graças a união de todos que a  CONskate 2012 foi uma grande festa, esperamos que 2013 também seja de festa, amigos e muito skateboard !!!  

















































Fotos: Well Gordo, Bruno Costa, Thiago Gouvêa, Thiago Peter, João Astroboy