quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Picos e Pistas Skateboards orgulhosamente apresenta...Patrício por Nós !

Picos e Pistas se declina em homenagem ante a eminência do Esqueite Pernambucano, Patrício Tavares. Realizamos uma cruzada em busca de grandes personalidades a abrilhantar, com perguntas, este singelo registro. Patrício é detentor de relatos preciosos sobre o nosso Esqueite, haja vista ter presenciado a evolução irrestrita da “Tábua com Quatro Rodas”. Aceitável por excelência, ele flerta com a música, a fotografia e empreendimentos, tendo como pano de fundo o que nos move, Esqueite. Portanto, são essas vivências “Patrícias” que nos debruçamos para trazer à tona a própria História do Esqueite.

(MAGUI) - Meu Amigo, você é um jovem de 80 anos e grande incentivador do nosso santo “Carrinho”, com sua autoridade, responda: quem é o câncer do skate pernambucano,  os skatistas ou os proprietários de lojas?
P – Os dois. Há boas lojas que são bem intencionadas, ganham e fazem pelo skate. Já tem outras que estão aí só pra ganhar dinheiro, nunca dão um boné para campeonatos, não vou citar nomes. Essas sim são o câncer do skate. Por outro lado, tem Neguinho que enfraquece a cena. Observei que surgiram pessoas que se aventuraram a fazer eventos se dão bem e vão embora. Nem respeitam o calendário alheio e ainda se mostram intransigentes, esses são a metástase do skate. Há pessoas que vêm trabalhando pelo skate sim como os meninos da 3OP (Três Otários Produções); não é puxação de saco, não preciso disso. O Circuito Overal de Skate (COS) foi um acontecimento no skate pernambucano e o Go Skate Day é uma celebração, tudo capitaneado pela 3OP. Contudo, esses aproveitadores com necessidade de aparecer, ganhar dinheiro e ter notoriedade, minaram a continuidade do COS. Apareceram uma, duas, três, quatro associações em Pernambuco e nem se sabe quem são os presidentes. Sem assembléia, sem acompanhamento e continuidade. Isso tudo causa estragos imensuráveis ao nosso skate.

(CAPACETE) - Na sua época, sem meios de comunicação e tecnologia como as que temos hoje, o esporte tinha mais impacto nos olhos da sociedade porque nunca estava na mídia, etc. Te pergunto: você acha que isso gerou uma certa rebeldia deixando os skatistas num grupo a parte, talvez marginalizados, mas com identidade, união, linguagem única e sem infiltração?
P – Certamente. O skate sempre teve vida própria. Ele é marginal, ele é alternativo, ele é underground e desde os anos 80 é visto dessa forma. Hoje por mais mídia que se coloque, ele é visto à margem. Mesmo que cresça, por mais que gere receita, por mais empresas que se tenha, sendo queridinho das agências de publicidade, o skate vai continuar tendo sua vida própria, sendo underground.

(PIERRE CALAÇA) - Foi uma honra realizar aquele memorável campeonato de skate em sua companhia, no ano de 1992, ao lado do Correio central. Qual foi o legado deixando por ele ao skate pernambucano?
P – Foram buscar Pierre foi!? Não só Pierre, mas várias pessoas ajudaram. Pessoal de Maranguape, da Várzea entre outros bairros. Apesar da pouca idade, 16 ou 17 anos, metemos a cara e fizemos. Na ocasião, junto com Pierre, eu me sentir na obrigação de realizar o evento, pois vendia peças de skate, ou seja, tinha que fazer algo por ele. Já que não patrocinava nenhum atleta, pensei em algo que contemplasse a todos, Campeonato dos “Correios”. Divulgação foi boca a boca. Pierre fez a correria, tanto é que a imprensa escrita e televisiva cobriu o campeonato. O legado deixado é o exemplo de chegar e fazer, tudo com boa vontade. Veja, em 1992, sem grandes ajudas, se fazer um campeonato; o ditado punk fala por nós: “Faça você mesmo”.

(JOAO NETO) - A gente é de um tempo em que, no Recife, não havia pista de skate. Tudo acontecia nas ruas. Além disso, as peças e equipamentos eram escassos. As lojas eram poucas e patrocínios eram ainda mais raros. As coisas se davam na base do improviso. Hoje parece que a vida do skatista ficou menos difícil. No entanto, certa vez, você me disse com certo saudosismo que preferia como as coisas aconteciam antigamente. Fale-me um pouco sobre tudo isso.
P – Rá, rá, rá. É como eu falei, a gente tinha que brigar. Eu para andar nos “Correios” cheguei com um skate ruim, mesmo sendo privilegiado. O shape passava pela mão de 10 (dez) caras. O último andava com uma, duas até três barras de ferro no shape, rá, rá, rá, o deixando bastante pesado. O que importava era dá o seu jeito para andar: remendar o shape, fazer a sua lixa, improvisar seu material ser criativo. Hoje se tem facilidade. Você pode escolher seu material nacional ou importado, na cidade tem. E ainda é caro material de skate, então acontecem coisas que vivenciamos lá tras.

(OG DE SOUZA) - São várias estórias, Patrício. Agradeço a Deus pela sua vida e existêncica. Gostaria de saber qual foi a sua reação e percepção a me ver andando de skate pela primeira vez?
P – Rá, rá, rá… Fiquei impressionado como todo mundo, isso nos anos 80. Para quem não o conhece, aonde ele chega provoca admiração impactante; impressiona por sua força de vontade. Ele passa uma vibração muito boa. Com todas as dificuldades já sabidas, chega Og, no ano de 88, nos “Correios” causando admiração de imediato e sendo abraçado com carinho pelos presentes. Minha relação com Og é de amizade desde sempre.

(SAULO) - Como foi ter a visão e saber que estava na hora de diminuir às rodas e os trucks? Como é a sensação de olhar hoje e ver que você passou por todas as evoluções do skate e foi um dos colaboradores para essa evolução em nosso estado?
 P – Risos... Rapaz, a questão da evolução do material, não tem como, vieram dos gringos e chegaram a mim através das revistas. Os americanos faziam e o mundo copiava e ainda copia. Bom, na época o acesso a vídeo era escasso. Quando chegava uma fita (vídeo) já era defasada, rolando a dois ou três anos, e ainda sim era copiada inúmeras vezes, enfim tinha que passar na mão de todos. Eu sempre gostava mais da fotografia. Comprava revistas nacionais e importadas que eram referências. Elas chegavam primeiro então eram mais atualizadas que os vídeos. Eu me apeguei a elas, criei uma afinidade. Então era um tal de levar rodas ao torneiro para diminuir, levantar o nose do shape com cola araldite, diminuir os eixos, tudo isso por não ter onde comprar. Pasmem, ainda conseguir fabricar umas rodinhas. Em 1993 e 94 acompanhei a evolução das roupas largas, bermudas com bolso lateral, todos olhavam pra você. A transição da basqueteira para o tênis, nós cortávamos as basqueteiras para fazer nossos sapatos. Depois bermudas curtas e as calças apertaram novamente, e por aí foi…

(Mizinho) - O mercado do skate está aquecido. Você contribuiu sobremaneira para esse mercado. O que te fez trazer, no início dos anos 90, peças de skate de São Paulo?
P – A escarces,  nos anos 80 quando queríamos uma peça tínhamos que ligar para São Paulo que mandava pelos correios. Era uma dificuldade a aquisição de material. Não se tinha peça pra andar de skate. Eu tive uma oportunidade de ir a São Paulo a trabalho, financiada por meus pais, em 1990, vendi meu Fiat 147, aproveitei e comprei materiais de skate. Não se tinha loja de skate em Recife. Foi acontecendo o comércio. Eu enviava peças pra João Pessoa, Caruaru e outras cidades. Enfim, por conta da instabilidade do mercado do skate e do plano Collor encerrei minhas atividades empresariais.

(ADRIANO CALDAS) - Você sendo um dos pioneiros e grande influenciador de algumas gerações, qual sua leitura a respeito da atual cena do skate e onde ela chegará em relação ao que vivenciamos?
P – É um Roda Viva (programa da TV Cultura) mesmo, né. Buscar Caldas.  Agora tem muita gente olhando para ele. Mostra que não é brinquedo de menino. Há um mercado próprio que gera muita grana, tá ligado. Nesse sentido, ele puxa todo tipo de mídia. Antes as pessoas tinha um certo receio de sair de casa com o skate em punho, pois eram tidos como tolos ou crianças. Hoje a realidade é outra. As pessoas respeitam mais e até olham com bons olhos, ao contrário de outrora. No que se refere à cena atual do skate no Recife, tem muita gente andando e poucas pessoas trabalhando por ele.

(IVINHO) - O que você acha das pistas que vêm sendo construídas em nossa cidade?
P – As pistas mostram que a sociedade e a política notaram a força do skate. Entretanto, falta um melhor trato na edificação delas. Se existe um braço político aberto para realizar a obra tem que ser político também para chegar e extrair o melhor resultado para o skate. Enquanto os skatistas não se organizar politicamente através de uma associação forte e coesa, as conquistas permaneceram escassas. O que fizeram no Parque Santana é vergonhoso e estrago de dinheiro público. Agora se essa associação de políticas concretas, certamente, o resultado seria outro. Falar com voz altiva e com autoridade com esses “caras” para mudar essa realidade de pistas amadoras. Acho um erro aqui não ter uma associação para bater de frente a quem se opor ao skate.

(HENRIQUE, HC) - Toda essa veia artística fervilhante que nós conhecemos em você vem do skate ou já existia? Será que existiria o DJ King Dub, o fotógrafo Patrício, o blogueiro Master, o organizador e locutor de eventos se o skate não cruzasse o seu caminho, nos idos anos 80?
P – Não, existia não! Desde garoto eu já gostava de arte; o menino que gostava de pintar e tal, mas que nunca foi trabalhado. Ao ingressar no skate descobrir toda uma cultura. O shape que tinha o model do cara, realizado por um artista plástico. Rodas desenhadas com particularidades. As revistas de skate me fizeram pirá com as fotografias, até hoje não deixo de vê-las e são referências na minha vida. Minha paixão atual é fotografar o skate. E a questão do DJ veio do skate também porque ao chegar nos “Correios”, nos idos anos 80, já tinha noção de música boa (influências de meus pais) conheci o punk rock, reggae e o hip hop. Por conta do skate que me tomava todo tempo, não conseguir tocar instrumentos musicais e o hip hop descrevia muito o que era o skate de rua, tá aí a minha inclinação.

(CARLINHOS CLICK) - Patrício, qual o motivo do seu sumisso do meio do skate e da fotografia do mesmo? E quando tu vais arrumar uma mulher hein, Misera?
P – Nunca parei de andar de skate. No bairro tem uma mini-ramp e uma área que dá pra fazer um streetzinho, sozinho ou com os amigos do bairro. O fato de ter me distanciado da cena se dá ao fato de ter ido trabalhar um pouco afastado do centro. E antes eu era bem presente, pois trabalhava na Myllys, saia para fotografar na Aurora e Marco Zero, então minha presença era uma constante. No que se refere à mulher “que eu possa encontrar, ela também vai andar na lama de meu quintal”, rá, rá, rá.

(BAIANO, ANTÔNIO) - O skate influencia em suas composições musicais?
P – Claro! Influência muito. O que me fez compor foi o skate fazendo uso do Hip Hop. Fico em casa compondo no computador e sample, sempre a por algo orgânico que me remeta ao skate. Faço inclusive uso sim do próprio som do skate nas nuances musicais.

(TROWPEÇO, IBURA POWER) - O que te inspira para andar de skate até hoje?
P – A liberdade que ele me proporciona  A verdade que ele me oferta. A originalidade inerente ao skate. O skate tem personalidade e você também tendo essa personalidade, pensamentos firmes, carrega o skate consigo e não deixa nunca. Tenho 40 anos de estrada e ainda permaneço no skate, por tudo isso.

(FÁBIO XAVIER, CASA AMARELA) - Nos “Correios” você era referência de manobras e tendências no skate. Seu Pop Shovit Tail Grab na capa do Recifezes me inspirou. Contudo, o que faz da vida Patrício, hoje?
P – Agradeço a Fábio por ter servido de influência, fico até emocionado. O pensar é o mesmo. Um grande sonhador que se encontra na correria da vida. Trabalho como todo cidadão brasileiro. A parte tenho minhas virações e projetos. A música hoje a tenho como hobby e lazer. Tenho a estória da fotografia né, que me dedico com mais intensidade, é isso.

Considerações finais:
P – Meus principais amigos estão no skate. Poderia dizer que os gringos e os caras de São Paulos são minhas influências, porém não são. Minha verdadeira influência vem de Irton “Batman” que me ensinou a diferença entre brinquedo e o skate e ainda me apresentou o ollie, Marcos Capacete e Lau, Adriano Caldas e Henrique Brayner que me mostrou o nollie pela primeira vez, João Neto e Sandro seu Boneco, Saulo que é amigo de bairro e Magui que é pura estiga, Henrique HC por seu comprometimento. Ivinho, Mário e Júnior Oião pelo respeito e consideração. Antônio Baiano pela arte do bem fazer.  Entre outros que marcaram o skate pernambucano. Obrigado a todos.              

Antiga Praça Rosevelt em SP - 1991

"Eu tive uma oportunidade de ir a São Paulo a trabalho, financiada por meus pais, em 1990, vendi meu Fiat 147, aproveitei e comprei materiais de skate. "

Capa do Recifezes, Fanzine Recifense do final dos anos 80.  Foto tirada nos Correios 

"Eu pára andar nos “Correios” cheguei com um skate ruim, mesmo sendo privilegiado. O shape passava pela mão de 10 (dez) caras. O último andava com uma, duas até três barras de ferro no shape"
Foto da Borda dos Correios 1998

Narrando  Campeonato em Caruaru no ano de 1997

Street pelas ruas de Caruaru em 1997

Narrando o lendário campeonato Nescau Radical no Clube Português em 1999 

"O skate sempre teve vida própria. Ele é marginal, ele é alternativo, ele é underground e desde os anos 80 é visto dessa forma"

Narrando um Campeonato na Quadra do Arruda em 2000

Um puro Wallride na parede da Garagem da extinta CTU Recife - 2001 

O tempo passa, mas o skate e o apelido não... Pai dos Correios em 2001 e 2011 

"As revistas de skate me fizeram pirá com as fotografias, até hoje não deixo de vê-las e são referências na minha vida. Minha paixão atual é fotografar o skate."

Frontside Rockslide no Skateaprk da Aurora - 2011

"Meus principais amigos estão no skate. Poderia dizer que os gringos e os caras de São Paulos são minhas influências, porém não são."

"As pistas mostram que a sociedade e a política notaram a força do skate. Entretanto, falta um melhor trato na edificação delas."

Backside Noseslide no Skateaprk da Aurora - 2011

DJ King Dub em ação
"Fico em casa compondo no computador e sample, sempre a por algo orgânico que me remeta ao skate. Faço inclusive uso sim do próprio som do skate nas nuances musicais."

Pico do Rodão no Bairro do Pina - 2012

Ao lado de Helga Simões do Programa Skate Paradise da ESPN... Deu entrevista falando da sensação de ter visto dois grandes eventos de Vertical que aconteceram em Pernambuco, Alternativa skate Rock de 1989 e a Etapa do Circuito Brasileiro de Vertical em 2012


Foto feita exclusivamente para esta matéria no dia 05-11-2013...Ninguém melhor para mostrar os Correios do que o próprio Pai do local, Patrício Tavares.



29 comentários:

  1. PATRÍCIO me influenciou no skate e na vida, pois se trata de uma legenda do "Carrinho" e um exemplo de decência. Parabéns ao P&P pela matéria oportuna. Agora não entendo Henrique e Magui não ter chamado Bob da Lagoa para contribui para a matéria. Chamou Mário que nem fez a pergunta. Bob chama Patrício de Makorabe, Magui.



    LAU

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    1. Henrique Cesar "HC"
      Senhor Alberlando Lúcio de Araújo, venho por meio desta, lhe informar que não tive acesso antecipado de como seria feita tal matéria com o excelentíssimo skatista de 40 anos, Patrício Tavares. Por tanto, não posso ser levianamente acusado de convidar pessoas do convívio do skate para realizarem perguntas ao mesmo. Agradeço desde já a tentativa de polemizar uma matéria de tamanha relevância para o skate Pernambucano...

      Obs: Oxê, agora fiquei encucado, porque não tem Bob da lagoa na matéria, acho que foi Magui, ele tem raiva de Bob desde o tempo que Bob era da Confederação Pernambucana de skate....Hhehehehehehehe

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    2. ALBERLANDO: INFELIZMENTE NÃO SOU ADMINISTRADOR DO BLOG,ASSIM SENDO, NÃO TENHO PODERES PRA TAL.FELIZMENTE FUI AGRACIADO COM O CONVITE DO.. Sr HENRIQUE CEZAR,PARA CONTRIBUIR COM A MATÉRIA FAZENDO UMA PERGUNTA AO MESTRE.SEM QUERER INFLAMAR,TAMBÉM NÃO ENTENDO,O REFERIDO NÃO TER SIDO CHAMADO PARA CONTRIBUIR,JÁ QUE O MESMO,E TIDO COMO O IRMÃO MENOR DE PATRÍCIO.COMO NÃO COUBE A MINHA PESSOA,FAZER A RELAÇÃO DOS CONVIDADOS, SÓ TENHO A LAMENTAR,POIS SERIA UMA GRANDE CONTRIBUIÇÃO.

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  2. !!!!! iradooo picos e pistas vcs nunca não devem parar !! patricio irmão ! lenda viva correios família ate hj, so quem viveu e quem pode sonhar...... eu arrodeava a lagoa do araça p/ comprar meus primeiros shape com patrício .....era coisa de outro mundo rapaaa!! parabéns parabéns super feliz por vcs todos !! família e nos skateboards PE

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  3. Obrigado a todos envolvidos valeu mesmo Familia Skateboard

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  4. Porra, é muito bom ver que a história de um skatista quando contada, se mistura a própria história do skate. Patrício serviu e serve de referencia pra muita gente, eu posso dizer que só narro campeonatos hoje em dia, porque vi Patricio narrar a maioria do camps que eu ia, sempre com propriedade, sabia muito bem o que estava fazendo, pois fazia pelo carrinho, pelo estilo de vida que o envolvia. Tempos depois tive o prazer de dividir sessions e eventos como próprio... Patrício foi, é e sempre será o Pai dos Correios, sua história de vida vai estar ligada ao skate, seja como DJ, Locutor, Vendedor, Empresário, Amigo, Fotógrafo, Organizador, Atleta.

    Ass: Henrique HC

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  5. Acabamos de presenciar através dessa entrevista, a história do skate Pernambucano narrada pelo lendario Patricio, senhor do Skateboard. Lembro bem desse Campeonato de Caruaru em 1997, porque, foi o primeiro que corri, e a partir daí teve início minha admiração e influência, para que hoje eu pudesse narrar campeonatos de skate. Agradeço por você compartilhar essa maravilhosa história do skate Pernambucano.
    Parabéns ao Henrique HC e a todos os envolvidos nessa excelente entrevista! Fiquei extremamente honrado em poder participar desse projeto.

    Anderson TROWpeço
    IburaPower

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  6. Esta matéria é de emocionar e influenciar a qualquer pessoa que tenha o amor pelo skate e o skate como amor, independente da idade e do tempo que se ande de skate.
    Quando conheci Patricio, algumas dificuldades do skate mencionada por ele já passaram e outras o skate superou. Porém em diversas sessões, estando presente ou não, o Patricio sempre foi mencionado de forma positiva, e isso de fato inspira e motiva a todos para conhece-lo.
    Sou grato a sua generosidade e amizade, lembro-me bem da nossa ultima conversa, quando o encontrei em um festival de Jazz na Torre Malacof. E lá falamos de (des)associações e o skate puro e verdadeiro.
    Digo que sinto-me desafiado ao ler esta matéria em dois aspectos:
    1 - ao ter o skate sempre comigo, assim como tem Patrício
    2 - e me mover quanto há ausência de uma verdadeira Associação de skate em Pernambuco, de forma clara e limpa. Espero que as obrigações da vida não me vença este desafio.

    Abraços Patrício e até mais ver...

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  7. PARABÉNS MESTRE!!!!! E MUITO OBRIGADO PELA AJUDA A MIM CONCEDIDA,FOI DE GRANDE IMPORTÂNCIA O INCENTIVO PARA ME MANTER NO CARRINHO.HOJE POSSO REVELAR KKKKKKKK QUE EM TODOS OS EVENTOS QUE PATRÍCIO ORGANIZAVA,ELE NUNCA ME COBRAVA INSCRIÇÃO,SEMPRE CORRIA SEM PAGAR KKKKKKKK ETC.. NÃO SÓ POR ISSO,QUE TENHO TOTAL RESPEITO E ADMIRAÇÃO POR ELE.COMO BEM FOI DITO,GRANDE INCENTIVADOR DO SKATE EM NOSSO ESTADO,UM GRANDE AMIGO,SER HUMANO,SKATISTA,DENTRE OUTRAS QUALIDADES QUE O TORNA UM HOMEM DE CARÁTER ADMIRADO POR TODOS...OS SKATISTAS QUE AINDA ESTÃO POR VIR. DEVEM BENÇÃO AO MESTRE PATRÍCIO.SKATISTA POR TODA A VIDA..

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  8. Grande Magui obrigado pelas palavras tenho você como uma fonte inspiradora no Skate . O Peter tambem te agradeço pelo belo texto acima

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  9. Excelente texto, muito bom mesmo. Ótimas fotos.
    Parabéns Pico & Pista

    By. Sr. Boneco

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  10. Alô Patricio, para com isso! Sangue nobre, sempre bom conhecer um pouco dos fatos do skate da época que ainda não o conhecia. Tiver o prazer e ou desprazer de trabalhar com Patricio e conhecer melhor.
    Parabéns pela contribuição ao skate e isso mostra que independente de idade e ou do que se almeje com o carrinho, a essência continua.
    Diversão sempre.

    Ass.: Carlinhos

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  11. Oi Pai, Capacete aqui! Com muita saudade escrevo aqui também outro comentário. Foi por volta de 1989 que fui aos correios pela primeira vez com truck de plástico e rolamento bilha, Aquilo ali foi um mundo novo pra mim e me identificava com isso. Assistindo vocês andarem também lembro de outras figuras (não sei onde eles foram parar) Morcegão, Ricardo, tripa,Josa, Jaider, Casquilho, Batman, Kokeia, etc.Também foram fonte de inspiração para a rapaziada que estava começando na década de 90. Entre muitas histórias daquela época lembro de várias que ficaram guardadas pra sempre, aqui vou citar algunhas. Patrício chegava com um Landau preto muito stylish e levava agente pra fazer as sessions, assim conheci picos como o cinco pontas e Boa Viagem, Era sempre um cara atualizado no mundo do skate, me mostrou as primeiras revistas gringas tb, Também era um cara de negócios, fabrica de picolé, cigarro saúde, patrocinavam os caras e campeonatos, etc. Ele também dava conselhos pra galera mais nova pra andar na linha. Depois de alguns anos de sk8 juntamente com Patrício, Baygon, Adriano Caldas, entre outros, nós se tornamos guardiões dos correios, não só frequentava ali sábado e domingo mas também tercas e quintas à noite. Entre obstáculos feito de gelo baiano, baculejo da polícia, skate caídos no rio e massacrados por automóveis da rua do sol, viagens interestaduais p correr campeonatos, etc. Com muita garra assim era praticado o esporte. Depois de um tempo veio Boa Viagem e o skate da zona norte se mesclou com o da zona sul, uma nova época começou a surgir. Deixo aqui a lembrar também que além dos correios, tiveram várioas tribos pelos arredores da cidade como: Casa Amarela, Àgua fria, Ibura, Rio doce, Maranguape, Janga,Caxangá. Valeu Patrício!!!
    Capacethe

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  12. Obrigado Marcos Capacete. Mais um grande irmão da nossa familia Skateboard. E realmente como voce escreveu ai em cima uma historia varias epocas que vivemos juntos com varios nomes importante tambem. Sempre deixo bem claro o Skate Foi quem nos ligou conectou para que tenhamos grandes amigos e irmãos para sempre

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  13. Esse Post Ainda Ficou Pequeno Comparado A Grande Importância Que Nosso Amigo Patricio Tem No Movimento, Muitos Chegaram Alguns Permaneceram Poucos Fizeram Historia Um Merece Esse Post

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  14. Meu nome é Dielton Menezes e conheci o correios no goskate day, vi toda a turma falando de patricio e vi ele dano entrevista no vídeo, mas depois dessa materia fiquei sabeno da moral dele com os caras do skate, gostei das historia dele e do correios, agora sei porque o goskate sai de lá.

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  15. E isso ai Dielton o Skate de Recife praticamente nasceu e criou forças nos Correios centro de Recife anos oitenta

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  16. Eu era pirraia, começando a andar de skate, e via Patrício mandando um monte de manobras que eu nem entendia. Ele foi e sempre será uma referência para o skate em PE. Patrício, lembra dos Wallrides no antigo Bompreço de BV?
    abraços
    João Neto

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  17. Lembro sim João das sessions em bv. o inicio da mini ramp sempre dava carona pra você e o Nene, bons tempos boas lembranças.Um grande abraço brother

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  18. Patrício Master dUs masters, mais do que necessário. Um esqueite sem história é um esqueite que não existe e se ela teve pessoas especiais , "King Dub" ta no meio.... como um bom exemplo de engajamento, de união(rara) e persistência ... Até hj o skate pulsa na veia dele, até hj ele acredita....vida longa meu velhooooo e vamos fzerr uma session fotográfica aí por Caruaru qualquer dia desses.

    Ahh...Vida longa ao Picos e Pistas, que respira e transpira o sk8 PE na real.O Texto da matéria du manu LAU, tá muito massa, narra a história do esqueite de um jeito próprio e que dá vontade de ler até o final.
    ass.:Baiano

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  19. Antonio Baiano me ensinou altas manhãs na fotografia. essa historia e toda nossa irmão

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  20. Parabéns meu amigo, sempre que tenho o prazer de conversar com você é uma volta ao passado de ambas as partes e uma felicidade de saber que estamos no caminho certo com nosso skate kkkk. São 20 anos de amizade através do skate, e o Maco Urabe sempre presente em grande parte desta caminhada, vendo esse muleque doido ficando cada vez mais vidrado com este estilo de vida único e incomparável. Ele passava pela lagoa em meados de 1993 com seu skate e o style das roupas e via uma pá de guris tentando imitá-lo kkk com shapes serrados e levantados os noses na prensa,rodas com binhas e roupas de nossos pais kkkkk mais com seu jeito sereno trocava aquela idéia e já falava que tinha os materiais para vender e ajudar na evolução,mais a grande maioria liso, poucos nem sei se alguém comprou. Mais nada pode deter essa evolução e logo mais estavamos juntos andando lado a lado e compartilhando do mesmo amor ao skate. Caruaru foi inesquecível,manobras,a galera,o lugar pra dormir kkk(bordel no centrão) e o busão com pig vendendo rapa de cola kkkkkk. Meu amigo obrigado por representar o skate de raiz até hoje,com sua arte,música,skate master, e principalmente por vê-lo até hoje incentivando crianças como nos fomos a se apaixonar de verdade pelo skate na lagoa do araçá. que é sim senhor meus amigos um dinossauro vivo e pai de muitos skates de alma. Hoje tem muitos andando de skate, mais poucos skatistas e o mestre Patricio é um deles. Salve Salve . Rodrigo bob

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  21. Grande mestre Lau galerau, só tenho a agradecer por sempre lembrar da minha pessoa. O skate nos tornou irmãos e através dele estamos fortes e conquistando nossos sonhos. Porque persistência de tentar cada manobra é que nos faz não desistir nunca de qualquer dificuldade. Sempre busquei através do carrinho, uma maior interação, por isso está junto com essa galera não tem preço, mais com família e muito trabalho nem sempre posso comparecer as sessões e eventos e tenho certeza que os verdadeiros amigos que fiz nestes 20anos de skate roots sabem que sou um skater de alma e coração. Salve a todos os irmãos da família skate e parabéns ao Picos e Pistas por este belo trabalho.

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  22. Putz, só a nata do sk8 pernambucano, e porque não dizer mundial! Grande exemplo de vida como pessoa, além do notório sk8 style. Tive a sorte de aprender muito com esse senhor de 100 anos muito além de manobras e estilo. Parabéns Patrício, mesmo que bastante atrasado! (:

    Rodrigo Beavis

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